Moção de apoio à greve dos docentes das IFES

          Nós estudantes das engenharias do Campus Alto Paraopeba da Universidade Federal de São João del Rei, solidarizamos e damos total apoio aos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior, por compreendermos a importância da luta por uma educação pública, gratuita, socialmente referenciada e de qualidade.
          Estas últimas mobilizações grevistas, tem revelado à sociedade o tratamento que o Governo tem dado ao funcionalismo público em geral, criminalizando os movimentos grevistas e tornando a Educação Pública Brasileira uma mercadoria.
          Nós do Movimento Estudantil do Campus Alto Paraopeba acreditamos que para a construção de um país melhor, necessita-se valorizar o profissional da educação assegurando um plano de carreira que valorize a qualificação e que dê condições adequadas de trabalho, evitando assim, o sucateamento das universidades.
          Por tudo que foi exposto, apoiamos a greve dos docentes das IFES e pedimos para a Administração da Universidade Federal de São João del Rei que paralise seu calendário letivo em respeito a greve, além de manter o pagamento das bolsas auxilio no período de paralisação.

Assinam esta moção:

Diretório Acadêmico do Campus Alto Paraopeba
Centro Acadêmico de Engenharia Mecatrônica - CAMECA
Centro Acadêmico de Engenharia de Telecomunicações - CATEL
Centro Acadêmico de Engenharia Civil - CAEC
Centro Acadêmico de Engenharia Química - CAEQ

DCE-UFSJ manifesta apoio à greve dos professores

 

Em sua última reunião de terça-feira (15), o Conselho de Entidades de Base do DCE-UFSJ aprovou um calendário de ações coordenadas iniciado ontem com Assembleias de curso (em breve mais informações). Já no dia de hoje, marco do início da greve em 36 universidades públicas do país, foi realizado um ato em apoio à greve dos professores como parte de uma articulação nacional do movimento estudantil.

Em São João del Rei, as pautas do ato foram: 1) Apoio à greve dos professores, 2) Manutenção das bolsas no período de paralisação, 3) Suspensão do calendário acadêmico e 4) 10% do PIB para a educação. O ato teve início com concentração às 13 horas no Solar da Baronesa com cerca de 150 pessoas. Por volta das 15h,  a manifestação seguiu em direção ao Campus Santo Antônio e durante o percurso expusemos principalmente o apoio estudantil à causa dos professores. 

Após a marcha, foi realizada a Assembleia Estudantil que contou com a  presença da vice-presidente da ADFUNREI, Maria Rita Rocha do Carmo. A professora comentou questões sobre a greve e esclareceu dúvidas dos presentes. Contamos também com representantes de 11 Centros Acadêmicos que repassaram informações e deliberações das Assembleias de curso. Com isso, deu-se início a defesa e votação das seguintes pautas:

1. Apoio à greve dos professores como forma de pressão dos estudantes para que as reivindicações dos docentes sejam cumpridas e a greve tenha menor duração.APROVADO!

2. Suspensão do calendário acadêmico para que não haja atividades isoladas de ensino. Assim, as aulas serão repostas integralmente ao final da greve. APROVADO!

3. Manutenção das bolsas estudantis durante o período da paralisação  em que parte dos projetos de extensão, pesquisa, monitoria e atividades da universidade serão interrompidos. APROVADO! 

Por fim, gostaríamos de agradecer o Sindicato dos Metalúrgicos de São João del Rei pelo apoio, e o fotógrafo Marcius Vinicius Barcelos pelo registro. 

Para ver mais fotos da manifestação, clique aqui.

Secretaria de Comunicação

DCE-UFSJ

ABRINDO OS OLHOS

Via CAEC/CAP:
( http://caecap.wordpress.com/ )    

     O Centro Acadêmico de Engenharia Civil convoca a todos os alunos do curso para refletir se o rumo profissional que estamos tomando é o que queremos. Contudo deixamos bem claro que o único interesse desse manifesto é promover a integração de todos para que haja uma tentativa de melhoria na nossa formação, a qual se encontra bem desacreditada.

     A propaganda que nos foi aplicada, que retrata um "curso do futuro", mostra um projeto ambicioso que vai suprir o mercado com total eficiência. Eficiência essa que se baseia no crescimento exponencial da cultura de construir em aço no nosso país, e na demanda recorrente. Esse diferencial sem sombra de  dúvidas era para ser o "cartão postal" do CAP, a propaganda maior de um campus em construção. Porém não é isso que está acontecendo.

     A maior preocupação do movimento estudantil é reivindicar os direitos dos alunos como um todo, e não deixar que interesses pessoais de cúpulas superiores atropelem a formação do que em breve será a elite intelectual do país. Sendo assim quero mostrar para vocês o que realmente é a "fossa" do curso aqui no Campus Alto-Paraopeba. E lembrando mais uma vez que esse posicionamento é feito para uma reflexão, ou seja, é um convite à participação efetiva em um processo de reestruturação.

     Sabe-se bem que para uma Universidade crescer, ela deve se destacar em pesquisa e na carreira acadêmica. Por isso essa insistência do C.A.E.C. em dizer que "os laboratórios do CAP" não estão prontos. E definitivamente não estão. Faça um levantamento você mesmo e veja que nem metade das aulas práticas que por obrigação tínhamos que ter, são devidamente dadas. Veja que as 3 primeiras turmas formadas não vão ter nem 30% da carga prática "oferecida" no plano de curso. Isso não está certo, e nós sabemos quem paga por isso. E esse problema não tem como estar ligado apensar com assuntos administrativos. Por isso é importante que todos nós nos inteiremos sobre essa situação.

     Portanto como último apelo, comece a pensar se realmente interessa essa modalidade de ênfase no nosso curso, pois quem realmente a defende com unhas e dentes, não é capaz de abrir uma disciplina prática. Sendo assim qual o lucro de ser um especialista em construções metálicas apenas na teoria? Vamos começar a pressionar para que se for melhor para todos, sejamos engenheiros especializados, mas com a devida formação, ou até mesmo vamos brigar para que nosso curso se torne de FATO, ENGENHARIA CIVIL.

EM BREVE ASSEMBLEIAS GERAIS PARA DISCUSSÃO SOBRE COMO ANDA O CURSO.

Mais informações:

www.caecap.wordpress.com

C.A.E.C.: Sala 5 - Torre do Bloco 5 - CAP

     

Afinal, vai ter greve dos professores?

Via DCE/UFSJ
(http://dcecebufsj.blogspot.com.br/)

Na Assembléia do dia 10.05 a mobilização dos professores teve mais um capítulo: após aprovarem indicativo de greve em agosto passado e de acordarem um calendário de negociação, ocorreram cerca de 35 reuniões nas quais, pela avaliação dos membros da ADFUNREI, não se atingiu nenhum ponto satisfatório. 

Para comentar a Assembleia de ontem e alguns de seus desdobramentos, convidamos a Professora Sandra Boari. Acompanhe essa conversa no vídeo abaixo:

Atenção: A gravação está com áudio baixo por não contarmos com microfone, mas é só aumentar um pouco o som que rola!

Secretaria de Comunicação

DCE UFSJ

Links relacionados:

Greve: processo de negociação e calendário de paralisação

Relato da Assembleia dos Docentes da UFSJ: aprovado indicativo de greve