quarta-feira, 27 de abril de 2011

ATA DA REUNIÃO DO DIA 30/04 COM O REITOR


Ouro Branco, 11 abril de 2011.


 Na reunião do dia 30 de março de 2011, os estudantes do curso de Engenharia Civil do Campus Alto Paraopeba-UFSJ (CAP) se reuniram com o reitor da UFSJ, Helvécio Luis Reis, o Pró-Reitor de Administração, Benedito Anselmo de Oliveira, o Prefeito de Campus, Fábio Chaves, os Diretores do CAP, o coordenador Hisashi Inoue e o vice-coordenador Stélio Maia Menezes do curso de Engenharia Civil, e representantes do Diretório Central dos Estudantes da UFSJ. Todas as representações indicadas se reuniram com o objetivo de discutir os problemas ligados à implantação do Laboratório no devido Campus e à ausência de elementos estruturais para o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso de Engenharia Civil.
Fica acordado, a partir da presente data, que o coordenador do curso deverá centralizar a listagem dos equipamentos faltantes no Laboratório para encaminhá-la à reitoria. Sendo que, para cada equipamento listado é necessário especificação completa do mesmo e a apresentação de, no mínimo,três orçamentos. A entrega deste documento nas mãos do reitor Helvécio Luís Reis deverá se dar até o dia quinze de abril de dois mil e onze.

Ficou firmado e acordado na reunião os seguintes compromisso entre o Sr reitor, a diretoria do campus, a coordenadoria e os alunos:

·         O Senhor Hisashi se prontificou, em cobrar e coletar dos os professores responsáveis pelos laboratórios, e encaminhar para a reitoria e ao representante discente do curso de engenharia civil até 15/04/2011, a lista de equipamentos, que deverão ser adquirido pela universidade, junto com as especificações e orçamentos.

·         O Senhor reitor se prontificou em buscar e direcionar recursos para compra dos equipamentos, à partir das listas  dos professores, terá o prazo previsto no regulamento, que é baseado no valor dos mesmos, para providenciar a compra.

·         O reitor irá usar de sua interação política para entrar em contato com reitores e/ou diretores de IFEs próximas, fazendo o possível para disponibilizar os laboratórios destas aos alunos do CAP que estão defasados em aulas práticas (7°, 5°, 4° e 3° períodos de engenharia civil) para que façam aulas já este semestre, das disciplinas que exigem carga prática, de acordo com o plano pedagógico do curso. Disponibilizará ônibus para o translado entre o CAP e outras instituições. Sendo que o transporte para as aulas práticas não será descontado da quilometragem de 1000 km disponibilizada para o curso. O prazo para resposta do reitor, para o referido firmado, que foi determinado e é de conhecimento de todos, é de 30 dias após a reunião (02/05/2011). A resposta de algo firmado, ou não, deverá ser entregue ao diretório acadêmico do CAP e a coordenadoria do curso de engenharia civil, para posterior divulgação aos demais.

·         Todos os equipamentos que já foram comprados estarão ligados e funcionando até 02/04/2011, possibilitando algumas aulas práticas no laboratório do CAP-UFSJ, paralelamente com as aulas em outras instituições, como exposto anteriormente.

·         À coordenadoria ficou incumbida a criação de turmas especiais, a partir do segundo semestre de 2011, das disciplinas que exigem carga prática e que possuem turmas prejudicadas pela falta de laboratório até então.

·         A coordenadoria do curso deve também encaminhar a reitoria quais disciplinas deveria ter aula prática, de acordo com o plano pedagógico do curso engenharia civil, neste primeiro semestre letivo de 2011.

·         O pró reitor se prontificou em enviar a lista de todos os livros que foram pedidos e não foram comprados até o dia 15/04/2011 e o reitor se prontificou a comprar os mesmos.

Na reunião também foi exposta uma parte da Lei Federal n°9394. Do direito à educação e o dever de educar. Artigo 4°, inciso IX:

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a
garantia de:

IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e
quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem.

·        Caso os acordos firmados na reunião não sejam apresentados nos prazos, o corpo discente se prontifica em  entrar em contato com o ministério da educação e o ministério público para que estes órgãos verifiquem a situação do campus e da UFSJ.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ontem dia 18/04/2011 um grupo de 32 alunos de todas as engenharias do CAP marcaram presença na reunião do Conselho Universitário (CONSU), órgão esse, que delibera sobre os principais assuntos da NOSSA universidade: direção de verbas, normas para contração de professores, simplesmente tudo de importante e que nos afeta diretamente.
Os alunos do Campus Alto Paraopeba e a grande maioria dos estudantes que estavam presentes queriam tempo para uma discussão mais ampla na forma de como vamos gerir nossa representação nesse conselho e perguntar o por que negaram esse tempo “jogando no lixo” uma petição com mais de 2000 assinaturas de integrantes discentes de toda a UFSJ, sendo só do CAP 500.

Veja alguns comentários dos que estavam presentes nesse momento histórico:

“Vi que o corpo discente esta a frente de seu tempo nas propostas de governo democrático. Fomos lá para escutar propostas e pedir tempo para discussão aberta. No entanto, senti que esse direito de discutir e decidir sobre o nosso futuro foi negado, ou seja, fomos desrespeitados.”
Adriano de Ulhôa 3ºp Eng. Química

“Reitor teve uma atitude infantil ao negar o diálogo e ao tempo que estávamos pedindo.”
Túlio 1ºp Eng. Mecatrônica

“Percebi que a grande parte dos membros do conselho não tinham autonomia perante o reitor.”
Gil Pedro 3ºp Eng.Química

“Achei incrível a mobilização dos estudantes, porém, fiquei indignada perante o descaso da reitoria e de grande parte dos membros do conselho para com a nossa opinião.”
Natália Drumond 1ºp Eng. de Bioprocessos

“Percebi que o reitor está subestimando o movimento estudantil.”
Laís Barbosa 4ºp de Eng. Química

“Fiquei indignada por causa da falta e também da fuga de discurso por parte de quem estava defendendo as diretas já.Ah!É claro,a incoerência do discurso dos representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE),também, foi marcante.”
Daniela da Costa 7ºp Eng. Química

"Presença excessiva de seguranças (20), impedimento de entrada a reunião do Conselho Universitário e “votação” com VOTO ÚNICO do reitor! Fica clara a tentativa covarde e autoritária de difusão e deslegitimação do movimento estudantil (DCE, DA’s e CA’s) encabeçada pela reitoria. Com isso acho que a revogação do mandato do Reitor tem que sair para ONTEM! "
Vinicius Simon Silva ∞! ºp Eng. de Telecomunicações 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PETISTAS DA UNIVERSIDADE SE ARTICULAM PARA DESPOLITIZAR O MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFSJ


Mais uma tentativa de golpe por parte de petistas  se vislumbra  para despolitizar o DCE-UFSJ que funciona democraticamente por meio de conselhos de base (Centros Acadêmicos). Petistas querem fazer voltar o presidencialismo no DCE para fazer como era antigamente, isto é, virar trampolim político para ser vereador ou para exercer interesses que não são dos estudantes.

O modelo de DCE atual funciona pela ampla participação dos alunos por meio dos seus delegados que tem poder de voto com base na decisão do alunado que participam das reuniões dos centros acadêmicos. Dessa forma, é muito mais democrático, porque obriga os representantes de CAs a constantemente levar discussões na base. Os estudantes não são apenas lembrados apenas para votar, mas sim, constantemente a discutir e questionar para decidir as coisas. Não é igual ao pseudo-movimento “diretas já”  que está por aí pregando o voto direto como se a participação política fosse só isso. Sabemos que participação politica, exige questionamentos, criticas e participação nas decisões. Isso, o movimento “diretas já” não oferece, porque o seu propósito é como as eleições nacionais, estaduais e municipais, ou seja, o cidadão só é lembrado para votar e mais nada. Não é um movimento que realmente quer politizar, mas sim despolitizar, porque tal sistema funciona na base da personificação da figura de um presidente que tem amplos poderes para mandar nos outros. As conseqüências disso, todos sabemos: clientelismo, favorismos, toma lá da cá, autoritarismos e vários outros tipos de promiscuidade política que alguns petistas adoram.

Já a eleição indireta que ocorre no DCE a qual o movimento diretas já tanto repudia, não é bem uma eleição indireta, mais sim uma eleição que passa por reflexão e discussão nas bases. É uma forma de promover criticamente decisões mais maduras e eficientes já que nada pode ser decidido sem debater com outras pessoas nos centro acadêmicos. Já o voto direto, há poucas discussões, porque é só lançar candidatos e pedir votos simplesmente sem cobrar que  haja debates. É o jeito mais fácil de fazer política para fazer auto-promoção.

A crescente apatia que gira em torno da eleição do CONSU  que o movimento diretas já se refere no panfleto distribuído em larga escala (sabe lá com que dinheiro), na verdade é um equivoco da oposição que não tem fundamentos na sua critica. Nos últimos anos o atual modelo de DCE permitiu colocar pessoas criticas no conselho para questionar e exigir clareza das decisões da reitoria. É praticamente só a representatividade do movimento estudantil  é que questiona de forma constante e critica, o autoritarismo e o clientelismo tão enraizado na universidade. É bastante comum nas sociedades atuais, ter aversão às experiências políticas diferentes que questionam, porque elas incomodam, exigem mudanças e mais clareza nas decisões. Além disso, o DCE atual é um modelo político estudantil que dificulta o aparelhamento dos partidos políticos para eleições extra-acadêmicas.  Isso é um dos pontos chaves que mais incomoda os petistas universitários, porque a sua tradição de atuação política nas diversas universidades do país, sempre foi fazer dos movimentos estudantis, trampolim político para exercer interesses mesquinhos e eleitoreiros.

Que fique claro, mais uma vez, que o objetivo das diretas já  deseja apenas pegar o seu voto. Esse é o único direito que eles querem dar pra você. Agora um modelo que exige debates e estudos, e que preza pela maturidade das discussões e decisões, não ocorre e nunca ocorreu pela democracia direta, porque tudo é muito direto. Já a democracia indireta, por meio dos conselhos de base, sempre ocorre com mais lentidão e dificuldades, porque exige o debate critico, isto é, as coisas são decididas e discutidas no dia-a-dia na base. Os estudantes sempre são convidados a participarem e decidirem sempre.  Isto é, você não é lembrado apenas em época de eleição.

Portanto, cuidado para você não ser convencido pela política do mais fácil. Cuidado com os argumentos das “diretas já”. As pessoas que estão encabeçando tal movimento, têm interesses escusos e obscuros, porque nunca participaram de nenhuma reunião no DCE e querem mudar o modelo sem conhecê-lo direito. Em nome de um suposto progresso (o voto direto), querem promover o retrocesso da maior escola política que UFSJ já teve na sua história: o CEBs – Conselhos de Entidades de Base.


Por: Petterson Ávila Corrêa

terça-feira, 5 de abril de 2011

As verdadeiras mudanças históricas!

Prezados companheiros (as) do campus Alto Paraopeba


Acredito que seja do conhecimento de todos, que uma nova estrutura burocrática foi instaurada no Campus Alto Paraopeba. Assim, o nosso Campus foi dividido em departamentos, como ocorre na Sede da UFSJ. Desse modo, obtivemos maior representatividade de alunos dentro da UFSJ como um todo.

E para que esses companheiros sejam escolhidos da maneira mais democrática possível, centros acadêmicos serão criados,  Em conjunto com os CA’s poderá ser criado dois tipos de indicação de representante:

Primeira – Criação do Conselho de Entidades de Base (CEB) do Campus Alto Paraopeba. Neste conselho haverá a deliberação por parte dos representantes de curso (CA’s) sobre qual será o aluno do CAP que ira compor o Conselho Universitário (CONSU). (Haverá uma indicação exclusiva para o Alto Paraopeba).

Segunda - A eleição dos membros discentes (alunos) no CONSU seria com o voto direto de TODOS os alunos da UFSJ. (não haverá neste modelo uma quantidade específica de membros por Campus).

Para que possamos debater, detalhar e escolher qual o modelo mais democrático de eleição para o nosso campus, convocamos todos os alunos para Assembléia Geral do Diretório Acadêmico do Campus Alto Paraopeba. Acontecerá no dia 07/04/2011 às 17 h na sala 206, bloco 06.          Aproveitamos para deixar este espaço aberto a qualquer opinião sobre a reforma do estatuto.

Pedimos que todos os alunos do campus se mobilizem para que sejam estruturados o mais rápido possível os centros acadêmicos do CAP.
Compareça a Assembléia!!!
É um momento de importantes decisões.

Atenciosamente,
Vinicius Simon Silva
Presidente Diretório Acadêmico